Não te odeio, só quero que você entenda

Certa vez, fiz um workshop de Psicanálise sobre a tragédia de Édipo. Imaginei que seria aquilo que estamos acostumados a ouvir sobre a relação com a mãe e o pai e tal e coisa. Era também. No entanto, o que mais absorvi foi a noção de destino. Entendi, então, que sim, o destino existe. E ele diz respeito ao passado, e não a um futuro imprevisível, ainda que saibamos que nosso destino inexorável seja a morte.

E vejam quem voltou...

Este blog é tipo uma franquia de filmes. A cada dois anos, sai um filme novo. Bem... Na verdade, escrevi um texto que não quero tornar público agora por motivos que rendem outro texto. Então, fica aqui o registro.

Sobre como se reencontrar para se despedir

Último post do blog. Agora é para valer, Minha vida já não cabe mais aqui. Ele foi tão importante. Uma parte da minha vida vai estar sempre aqui. Uma das mais importantes. Sempre vou poder voltar. Ler, reler, relembrar, reviver. Nunca esquecer o que fui, o que passei e como passei. E, principalmente, que consegui passar: que tudo passa, ou melhor, se transforma. Com algumas lágrimas, confesso, estou me despedindo. Para isso, nada melhor do que um texto embriagado escrito ao longo de dez horas.

Lembranças: já posso

Hoje eu chorei. Eu não premeditei, mas essa é a melhor ocasião para um último post, aquele de despedida. Depois de algumas semanas de semiletargia, resolvi arrumar a casa. Abri finalmente a caixa.

Sobre como perder a si mesma

Avenida Paulista. Cinco da tarde? Pouco mais? Pouco menos? Tanto faz. A garoa molha seu casaco vermelho. Ela, nem aí. Nos ouvidos, Radiohead: Creep. Solidão. Ela nascera com um dom. Apenas se esquecera de contar a ele. O dom de se autoboicotar.

Eu estou com medo

Às vezes, a realidade ao meu redor fica tão bipolar quanto eu. Num momento, eu estava lá, feliz no samba, sozinha e alegre. De repente, estava num bar que eu gosto, com um monte de gente numa mesa e triste.

Porque é preciso seguir

Vou tomar emprestado um texto da Gloria Hurtado, em cujo tema também me incluo. Ou melhor, caiu como uma luva para meu atual momento. Boa leitura!

A mola

Eu queria escrever sobre outras coisas. Tenho tantas coisas boas pra contar. Mas por ordem aleatória de sentimentos, vou viajar nesse turbilhão de confusões e incertezas que tomou parte da minha vida nos últimos dias. Vou fazer isso porque sei que daqui um dia ou dois vai estar tudo bem e vou poder escrever sobre todas as outras coisas.

Sobrevivi

Foi triste. Foi difícil. Mas sobrevivi. Nada tem sido fácil na minha vida ultimamente, não é? Então, por que agora seria diferente? Eu não sei o que a vida espera de mim, mas desejo, sinceramente, que ela consiga logo. O que vou descrever agora, não sei se posso chamar de força ou de instinto de sobrevivência diante do desespero.

Ninguém vai me ouvir se eu chorar

Eu estou em dívida com a escrita, eu sei. Tanta coisa aconteceu e está acontecendo, e tão rápido. Vou voltar para atualizar, mas não agora. Agora é hora de parar um pouquinho para refletir. A vida não é um eterno samba. Este fim de 2014 está sendo uma prova para mim. Espero que a última.